"O Cabaré da Dera" tem no elenco os atores Epitácio Souza, Erivan Lima, Alcemy Araújo e Joelton Barros |
As "meninas" de Dera estão de volta. Divertidas e com a língua afiada, elas voltam aos palcos paraibanos neste fim de semana. Depois de 12 anos de sua estreia, a comédia “O Cabaré da Dera” faz uma breve temporada nesta sexta, sábado e domingo (12, 13 e 14) de maio, às 20h00, no Teatro Paulo Pontes (Espaço Cultural), em João Pessoa.
Segundo a produção do espetáculo, os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (estudante). A bilheteria do teatro estará aberta nos dias do evento à partir das 15h00 e ingressos promocionais podem ser adquiridos ao preço de R$ 20,00, até às 18h00. Mais informações pelos fones: (83) 98838.7209 ou 98670.6462.
A comédia tem dramaturgia de Erivan Lima e encenação coletiva. No elenco estão Alcemy Araújo, Epitácio Souza, Erivan Lima e Joelton Barros. Sonoplastia: Dhiego Cavalcante. Iluminação: Giuliano Barreto (Barretinho). Figurino: Sanzia Marcia e na maquiagem, Joelton Barros. A produção é de Erivan Lima e Joelton Barros.
O espetáculo, que já fez sucesso na primeira temporada, se passa em uma pensão, que tem como proprietária uma senhora chamada Dera, advogada aposentada, que já foi também secretária e professora de colégios conceituados na capital.
Segundo o diretor Erivan Lima, a aposentadoria de Dona Dera é quase nada, por isso ela se viu na necessidade de aumentar a renda, sendo assim transformou sua casa em uma pensão. "Nessa casa mora Leleca, ex-professora do estado, que por não ter tido sucesso na vida carrega um trauma e ajuda nos afazeres domésticos para se manter na pensão. Na mesma pensão ainda tem Peteca e Boneca", ressalta.
Boneca é sonhadora, a mais nova de todas, sente-se a mais bonita dentre elas, investe no futuro, faz cursos técnicos, vende cosméticos, só quer namorados ricos e acredita em um amanhã feliz. Já Peteca, aquela que é pau para toda obra, foi funcionária pública, trabalhava na prefeitura no setor de limpeza urbana, não teve estudos e não tem perspectivas futuras, vive o dia a dia como muitas mulheres do nosso Brasil, semianalfabeta, muito explosiva e não mede seus limites. Dentre as três que vivem com Dera, foi a primeira a chegar na pensão há 20 anos e vive também por troca de comida e dormida.
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