segunda-feira, 30 de abril de 2018

PRA RIR E AJUDAR - Palhaços se apresentam nesta terça no Teatro Santa Roza para financiar turnê em cidades da Argentina

Tem palhaçada no feriado desta terça-feira?
Tem sim senhor!  E onde vai acontecer o espetáculo?
No teatro Santa Roza, em João Pessoa, às 17h00.

E pra que esse bafafá tão grande? Para que o  grupo paraibano “Companhia dos Clownssicos” possa arrecadar dinheiro para viajar até a Argentina, onde vai realizar uma turnê nas cidades de Buenos Aires, Bahía Blanca e San Fernando. E quanto custam os ingressos? R$ 20 (inteira) e R$ 10 (estudante).

Segundo o diretor da Cia. Clownssicos, Diocélio Barbosa, o espetáculo de lançamento da turnê terá a participação dos palhaços Suvelão e Cacatua e fala sobre os clássicos da literatura romântica. O roteiro e encenação  são do próprio  Diocélio Barbosa.

“É uma oportunidade muito boa pra gente mostrar o nosso trabalho, mostrando que na Paraíba também tem palhaço. Queremos sair levando para todo mundo, disseminando mais essa arte, fomentando e formando plateias”, explica a atriz Irla Medeiros, que interpreta a palhaça Cacatua.

Como a turnê cresceu, sendo expandida para outras cidades da Argentina, o valor arrecadado nos ingressos para a apresentação desta terça será revertido para custear a viagem do grupo. Eles estão sendo vendidos antecipadamente por R$ 10, através do telefone 98730-8183 ou das redes sociais. Na hora, os preços ficam entre R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira).

Outro projeto 

Além da turnê que vai ser lançada neste dia 1º de maio, a Companhia dos Clownssicos está realizando outro projeto bastante interessante, que é levar as encenações circenses às feiras livres de João Pessoa.

Dessa vez o espetáculo apresentado foi “Fome de quê”? A circulação foi patrocinada pelo Fundo Municipal de Cultura (FMC), e percorreu feiras e mercados públicos da cidade de João Pessoa durante o mês de abril com apresentações gratuitas.

Roteiro e encenação de Diocélio Barbosa, o espetáculo traz em cena os palhaços-pesquisAtores Daniel Nóbrega (Palhaço Suvelão), Irla Medeiros (Palhaça Cacatua), Luís Eduardo Santos (Palhaço Bambam) e na sonoridade Rayssa Medeiros.

Os palhaços já cumpriram uma agenda bastante agitada nas feiras do Bairro dos Estados, Oitizeiro, Mercado da Torre e Mercado Central.

Mais informações no site: www.ciadosclownssicos.com

Texto: Redação Bafafá com divulgação do grupo
Fotos: Divulgação/Clownssicos/Bruno Vinelli

quinta-feira, 26 de abril de 2018

TORRELÂNDIA EM FESTA - "Cantatorre" acontece nesta sexta e sábado e homenageia o músico Babi Paiva

O músico Babi Paiva é o homenageado do "Cantatorre" que acontece nesta sexta e sábado em JP. Fotos: Divulgação

Um fim de semana dos sonhos para quem curte a música autenticamente paraibana. Imagine rever a banda Lumousine 58 – sucesso nos anos 80 – e ainda prestigiar o lançamento do primeiro CD do cantor Bombinha intitulado “Espantalho Fonográfico”, além de shows da banda Nuvens Psicodélicas e da Escola de Samba Malandros do Morro!

Tudo isso vai acontecer nas noites desta sexta, 27, e sábado 28 de abril, na 10ª edição do “Cantatorre”, em palco montado na Av. Carneiro da Cunha, por trás da Praça Tiradentes, onde fica a Igreja São Gonçalo,no bairro da Torre, em João Pessoa. A programação é gratuita e tem como homenageado o músico Babi Paiva. O tema da festa? “É dia de rock, Babi”.

No sábado, a programação vai reunir outro elenco de grandes artistas, como Érica Maria, Babi e banda, Febuk e banda Santo Graal e encerramento com Dida Fialho e banda. O evento acontece das 17h00 às 23h00.

Cantatorre – O Cantatorre existe desde 2006 e costuma acontecer anualmente, no mês de setembro. Infelizmente, deixou de acontecer por duas vezes, devido à escassez de aporte financeiro da Articulação Cultural do Bairro da Torre.

“É um evento importantíssimo para a cena cultural paraibana”, disse Eduardo Paiva, agitador e produtor cultural. Responsável por todas as edições do Cantatorre, Edu tem a preocupação, ao longo da última década, de evidenciar os artistas do bairro. “A décima edição, mais uma vez, privilegia a cena cultural paraibana”, declarou ele.

Já foi palco de outras manifestações culturais (Nau Catarineta, Reisados, Cirandas, Batuques e Maracatus, intervenções poéticas etc). O palco do festival já recebeu grandes nomes da música e que surgiram nos palcos da ‘Torrelândia’, como Totonho e Jonathas Falcão.

A primeira edição teve o cartunista Régis Soares e os músicos Pedro Osmar e o saudoso agitador cultural Balula como atrações principais.

Também teve nesta primeira edição Cavalo Marinho do Bairro dos Novais e a Nau Catarineta de Cabedelo. Outras edições contaram com Júnior Targino, banda Emboscada, Sacal, Guirraiz, Babilak Bah, Zé Guilherme, Kennedy Costa, Banda Brasis, Exodus Reggae Band, Letras Sonoras, Conclave, Tribo Ras e muitos outros artistas e manifestações.

Babi Paiva

Abelardo Cavalcanti de Paiva, o Babi, é músico instrumentista desde 1971. Como o irmão Paulo Paiva (in memorian), participou de vários conjuntos de baile e shows. Em 1974, começou a ser letrista. As músicas autorais foram mostradas ao público a partir de 1978.

Ao longo da carreira, Babi participou da gravação do LP ‘Estilhaços’, de Cátia de França, e também fez parte, como baixista, do álbum de Livardo Alves e Cachimbinho, intitulado ‘Com muito amor e pimenta’.

Desenvolveu ainda trabalhos com Zé Ramalho. Entre as canções autorais está ‘Por isso te chamo mel’, ‘Morena’, ‘Ponha a sua consciência em dia’, ‘Água de coco’, ‘Tô começando a gostar de você’ e ‘Enredo do que será’.

Texto: Redação Bafafá com assessoria do evento
Fotos: Divulgação

quinta-feira, 19 de abril de 2018

ESQUENTANDO AS TURBINAS: Preparação para encontro brasileiro sobre o pensamento de Winnicott será realizada em maio em João Pessoa



Um grupo de pesquisadores e profissionais ligados à área da psicanálise realiza em João Pessoa no próximo mês um evento que deverá discutir o pensamento de Winnicott.

O encontro será realizado nos dias 19 e 20 de maio no auditório das Faculdades Iesp (Bloco F) e está aberto a profissionais, estudantes de psicologia e áreas afins e ao público em geral que se interesse em conhecer mais sobre Winnicott.

Segundo Winnicott (1975, p. 95), “é através da percepção criativa, mais do que qualquer outra coisa, que o indivíduo sente que a vida é digna de ser vivida Mais informações podem ser acessadas pelo site: www.grupowinnicottpb.com.br

O evento está sendo promovido pelo Grupo Winnicott, mas não se trata de uma instituição psicanalítica e sim de um grupo que reúne psicanalistas de instituições diversas para estudar sobre o pensamento de Winnicott e que também visa estudar os temas em torno dos Encontros Brasileiros sobre o Pensamento de Winnicott.

O encontro  de 19 e 20 de maio será uma espécie de “Pré encontro para o encontro brasileiro que acontecerá em Fortaleza em setembro deste ano e o I encontro paraibano sobre o pensamento de Winnicott”.

Além de pesquisadores paraibanos, o evento contará com as presenças de psicanalistas do Rio Grande do Sul, Ceará e Rio Grande do Norte. “Será um grande encontro em João Pessoa, onde a troca de experiências e as discussões em torno do pensamento de Winnicott funcionará como uma preparação para o grande encontro brasileiro que será em Fortaleza”, destaca a coordenação.

Como surgiu o grupo

O Grupo Winnicott Paraíba se anuncia quando um pequeno grupo de sócias da Sociedade Psicanalítica da Paraíba (SPP) e convidadas se agrupa para estudar o pensamento de Donald Winnicott.

A dinâmica dos encontros, presenciais e virtuais, com membros do grupo “Seminários Winnicott POA” e Grupo Brasileiro sobre o Pensamento de Donald Winnicott” abre caminho para o nascimento, em 2017, do Grupo Winnicott – Paraíba, com vistas a estimular a interlocução entre membros de diferentes grupos de instituições psicanalíticas no estado.

Segundo Winnicott (1975, p. 95), “é através da percepção criativa, mais do que qualquer outra coisa, que o indivíduo sente que a vida é digna de ser vivida” e essa conquista se sustenta tanto na tradição quanto na garantia de reconhecimento dos seus gestos espontâneos.

Em respeito à premissa do pensamento de Winnicott sobre sua institucionalização e teorização, qual seja, a importância e a necessidade por um lado, de manter existindo a linguagem psicanalítica e por outro um espaço livre para reflexões e ideias de fontes variadas expressas através da fala e contribuição de cada um, o GWPB propõe encontros mensais de duas horas com vistas a contribuir, a partir do pensamento de Winnicott e seus interlocutores, com a reflexão e articulação entre teoria e prática clínica.



quarta-feira, 11 de abril de 2018

CONFISSÕES: espetáculo é encenado em Capela no centro de JP a partir desta quinta

"Confissões" será encenada na Capela de Santa Terezinha (ao lado da Igreja do Carmo). Foto: Gustavo Moura/Divulgação

Um espetáculo teatral na Capela de Santa Terezinha (ao lado da Igreja do Carmo), no Centro de João Pessoa. É isso que o público pessoense terá a oportunidade de ver gratuitamente a partir desta quinta-feira, 12, até o sábado, 14 de abril, com início previsto para às 19h00. A entrada é franca, mas os ingresso deverão ser retirados uma hora antes na portaria da igreja.

O espetáculo é a montagem do texto “Confissões” escrito por Paulo Vieira com direção de Everaldo Vasconcelos. Em cena dois grandes atores paraibanos: Edilson Alves e Everaldo Pontes. A montagem é do Grupo de Teatro da Universidade Federal da Paraíba e tem o patrocínio do Fundo Municipal de Cultura – FMC.

“Confissões” é um texto que revisita as Confissões de Santo Agostinho, um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo, cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e da filosofia ocidental. No espetáculo mostra  o encontro de Santo Agostinho com um amigo de  infância que se tornou ator. Surgem os conflitos a partir de visões de  mundo diferentes e um afeto resgatado a partir da memória.

Aos dezessete, graças à generosidade de um amigo, Romaniano, Agostinho mudou-se para Cartago para estudar retórica. Embora tenha sido criado como um cristão, passou a seguir ali o maniqueísmo, para desespero de sua mãe. Como todos os jovens de sua época e classe social, Agostinho adotou um estilo de vida hedonista por um tempo, associando-se a outros jovens que se vangloriavam de suas aventuras sexuais com mulheres e homens. Os mais velhos estimulavam os mais inexperientes a contar ou inventar histórias sobre aventuras para que fossem aceitos. É deste período uma famosa oração de Agostinho, "Senhor, conceda-me castidade e continência, mas não ainda”

Dois anos depois, Agostinho iniciou um romance com uma jovem cartaginense, mas, provavelmente para manter-se em condições de realizar o desejo de sua mãe de casar com alguém de sua própria classe social, o casal se manteve em concubinato por mais de treze anos, período no qual tiveram um filho, Adeodato, um rapaz considerado extremamente inteligente por seus contemporâneos. Em seu período hedonista, Agostinho frequentava com muito gosto o teatro. Nas suas Confissões, passou a condená-lo veementemente. 

E é nesse contexto que o espetáculo “Confissões" se insere. No debate entre Agostinho, o Bispo de Hipona, e Miguel, um ator saltimbanco. No diálogo, por vezes tenso entre ambos, surge o ponto de vista absolutamente apaixonado de Santo Agostinho pelo teatro, embora uma paixão que seja negada veementemente. 
O espetáculo é um jogo teatral minimalista, com cenários e figurinos mínimos, uma iluminação desenhada .

No elenco  dois atores  de  experiências  e  trajetórias e distintas. Everaldo  Pontes  e  Edílson Alves que se encontram para  minutos  de  confissões.O modo como um espetáculo inicia é algo misterioso, não há regras, nem mesmo sinais seguros de que as coisas estão começando para valer. É um mistério.Este mistério do teatro á aprendido em um longo percurso de tentativas e erros. Nós desenvolvemos a intuição do momento exato do espetáculo e passamos a nos manter dentro daquela faixa de energia que possibilita construção do mesmo. A criação teatral é repleta de acasos e necessidades, comentou  Everaldo  Vasconcelos , diretor  do espetáculo.

Numa realização  do  Grupo de Teatro da UFPB, texto de Paulo Vieira, encenação de  Edilson Alves e  Everaldo Pontes, Fotografia de  Gustavo Moura, Figurinos de Sanzia Márcia, direção Geral Everaldo Vasconcelos, produção executiva Giovana Gondim e Eyclic produções.

Fonte: Divulgação do grupo

Serviço:
“CONFISSÕES “ – Do sagrado e do profano.
Capela Santa Terezinha  ( Igreja do Carmo) – Centro da cidade
De quinta (12) a domingo (14)
Hora: 19h00
Entrada  Franca ( apenas 80 lugares)
Retirar  Ingresso 01 hora antes na portaria da igreja
Informações: (83) 99926-6111 Giovana Gondim
                                  98831-6521

quinta-feira, 5 de abril de 2018

NADA A VER - Sem Elba, São João de Campina Grande enterra de vez a tradição e sua característica de festa junina

Imagem do Parque do Povo durante "O Maior São João do Mundo". Foto: Codecom CG/Divulgação

Elba fora do São João de Campina...transformaram uma festa tradicional do Nordeste em uma festa como outra qualquer. Show por show tem o ano todo em qualquer parte do Brasil, mas festa junina como ERA a de CG, não! Enfim, o brasileiro tem o Brasil que merece! E assim vamos destruindo um país!
A festa de shows que acontece em junho (e por isso, o nome 'junina') terá início no dia 1º e vai até 1º de julho.

 CONFIRA:
Dia 1º (Abertura): Márcia Fellipe, Flávio José e Biliu de Campina

Dia 2: Santanna, Luan Estilizado e Wallas Arrais
Dia 3: Dorgival Dantas, Jonas Esticado e Forró da Resenha
Dia 6: Eliana Ribeiro, Tiago Brado e Camila Holanda
Dia 7: Léo Santana, Gil mendes e Fabrício Rodrigues
Dia 8: Mano Walter, Samyra Show e Bob Léo
Dia 9: Sirano e Sirino, Rita de Cássia, Corone Grilo e Loirão
Dia 10: Gabriel Diniz, Giullian Monte e Fabiano Guimarães
Dia 12 (Dia dos Namorados): Luan Santana, Os Gonzagas e Nathan Vinicius
Dia 13: Padre Nilson e Camila Holanda
Dia 14: Saia Rodada, Cavaleiros do Forró e Jurandir da Feira
Dia 15: Pedrinho Pegação, Solteirões do Forró e Ton Oliveira
Dia 16: Pablo, Walkiria Santos e Aduílio Mendes
Dia 17: Felipe Araújo, Niedson Lua e Talles lessa
Dia 20: Solange Almeida, Forro da Barka e Devinho Morais
Dia 21: Cleber e Cauan, Nanara Belo, Banda Santa Dose e Forró D2
Dia 22: Beto Barbosa, Vicente Nery, Forró Karkará e José orlando
Dia 23 (Véspera de São João): Fagner, Capilé, Alexandre Tan e Banda Palov
Dia 24 (Dia de São João): Eliane, Andreza Formiga, Novinho da Paraíba e Pinto do Acordeon
Dia 26: Xand Avião e Banda Coco Seco.
Dia 27: Matheus e Kauan, Felipe Warley e Caninana do Forró
Dia 28: Bell marques e Amigos Sertanejos
Dia 29 (Dia de São Pedro): Wesley Safadão e Gegê Bismarck
Dia 30: Banda Magníficos, Avine Vinny, Amazan e Rapha Mello
Dia 1º (Encerramento): Gusttavo Lima, Os 3 do Nordeste, Raniery Gomes e João Lima